quarta-feira, 9 de junho de 2010

Projeto: Acopa do mundo é nossa

JUSTIFICATIVA: Em ano de Copa torna-se impossível desenvolver projetos e/ou seqüências de atividades que fujam do assunto. Em nosso país o futebol mobiliza: o brasileiro para, vibra, debate e chora.
Levando em consideração que a pedagogia de projetos parte dos interesses e necessidades dos alunos, a Copa do Mundo, sem dúvidas, é um tema rico em possibilidades. Devemos aproveitar toda essa mobilização para dar mais sentido às aulas, trabalhando de forma interdisciplinar e abordando temas atuais e transversais como: Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo, o que permitirá que as crianças descubram diferentes culturas, conheçam várias etnias, valorizando-as e respeitando-as.
OBJETIVOS:
•Repudiar a discriminação baseada em diferenças de raça, religião, classe social, nacionalidade e sexo.
•Estimular a pesquisa, fazendo com que os alunos busquem curiosidades e informações sobre os países participantes da Copa.
•Identificar as regras disciplinares que envolvem a organização do time e comparar com as regras do dia a dia, na escola e Sociedade.
•Desenvolver o senso crítico em busca de soluções a curto e longo prazo, usufruindo da competição para promover reflexões, interpretações e argumentações.
•Explorar diferentes meios de comunicação, levando jornais, revistas, músicas, filmes, noticiários e Internet para sala de aula.
•Aproveitar a oportunidade para que as crianças lidem com a frustração – o ganhar e o perder, encarando como fato natural. Muitas vezes aprendemos mais com as derrotas do que com as vitórias.
•Valorizar o espírito de equipe nas atividades propostas.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
•Dialogar sobre a copa: O que é? Que esporte pratica-se na copa? Como é um jogo de futebol? Para que país nós torcemos? Que cores representam nosso país?
•Atividade no pátio: jogo de futebol, chute a bola dentro de uma caixa, por exemplo, chutar para a direita, chutar para a esquerda, chutar para frente. Desenvolver a lateralidade e a coordenação ampla.
•Cores: trabalhar com as cores da bandeira do Brasil e/ou da África do Sul. Atividades possíveis: quebra-cabeça, pintura com diferentes materiais, montagem das partes da bandeira, colagem de papel rasgado ou bolinhas de papel, misturar as cores e observar o que acontece, como por exemplo, o azul + o amarelo = verde (música das cores do Barney e da Xuxa).
•Formas geométricas: montar a bandeira do Brasil com as formas geométricas.
•Usar o globo terrestre para localizar o nosso país e o país sede da copa.
•Trabalhar com mapas.
•Culinária: preparar na cozinha uma receita típica. (pode ser de outros países, assim, desenvolve-se a diversidade cultural).
•Confecção de um campo de futebol: pode-se aproveitar a caixa de areia da escola e brincar com jogo de botões. Pode-se confeccionar os jogadores de tampinhas de garrafa pintadas com as cores de diversos países.
•Montagem de jogo da memória com bandeiras dos países que participam da copa.
•Recorte de torcedores da copa. Pedir para os pais enviarem diversas figuras de torcedores para a montagem da arquibancada para o campo de futebol. Serão trabalhadas as expressões faciais (feliz, triste, gritando).
•Murais ou painéis com recortes de jornais e revistas sobre a copa.
•Visita a um campo de futebol: ver como é, tem pintura? Como é a goleira? E as arquibancadas? Tem banco de resevas?
•Reproduzir o campo de futebol em uma maquete.
•Trabalhar com a letra B e a palavra BRASIL.
•Inglês: trabalhar a palavra BALL (bola).
•Sugestão de site:
http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com/search/label/Projeto%20Copa%20do%20Mundo

É urgente colocar sentimento e esperança, ousadia e inovação, entusiasmo e paixão no ato de educar. Por isso, basta usar a criatividade e esta semana, baseado no projeto A Copa do Mundo é Nossa, envolverá a comunidade, desenvolvendo a construção de conhecimentos pautados na vida real.
Nos projetos, os professores e alunos interagem na organização dos conhecimentos, eles aprendem juntos. Os alunos situam-se diante da informação a partir de suas próprias possibilidades e recursos. O aluno descobre que não se aprende somente na escola, que o professor não é dono da verdade absoluta e que aprender pode ser muito divertido.

“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”
(Paulo Freire)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Projeto: Meio ambiente: fauna e flora

JUSTIFICATIVA: Devido a aproximação do dia mundial do meio ambiente, este tema será trabalhado com o objetivo de conscientizar-nos da importância do mesmo para nossas vidas, valorizando os cuidados com o meio ambiente, sendo este, composto por seres vivos como os animais e as plantas, refletindo sobre a relevância do reaproveitamento de materiais reciclados a partir da confecção de muitas coisas úteis para nosso dia a dia, incluindo até o divertimento na elaboração de brinquedos a partir destes materiais.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
•Diálogo sobre o meio ambiente: O que é meio ambiente? Que plantas conhecemos? Que animais conhecemos? Como podemos cuidar deles?
•Partes das plantas: Quais são?
•Confeccionar cartaz com uma árvore, por exemplo, em papel pardo (trabalho coletivo) ou folha de ofício (trabalho individual) e colar materiais naturais como folhas, galhos e raízes.
•Culinária: O que a natureza nos oferece? Fazer uma salada de frutas e/ou chás.
•Brincar com a terra: explorar textura, modelar argila, fazer desenhos com areia, etc.
•Plantar uma muda de flor, árvore ou sementes em garrafas pet’s. Confeccionar hortinhas.
Como fazer uma horta com garrafas pet

Material necessário:
3 garrafas PET vazias
3 suportes para floreira
1,2 quilos de terra
800 gramas de adubo
1 quilo de areia
Sementes de salsinha e cebolinha
Água
Estilete
Tesoura
12 parafusos com bucha
Pá e rastelo
Como fazer:
1. Corte as garrafas com o estilete, faça uma abertura de 13 por 20 centímetros nas três garrafas. Duas delas, que servirão de jardineiras, devem ser furadas na parte de baixo para que a água escorra (foto). A terceira garrafa terá a função de armazenar a água excedente da rega.

2. Prepare a terra: Misture três partes de terra com duas de esterco de gado bem curtido, que não tem cheiro como o de galinha. Coloque a terra em duas garrafas, plante as sementes e regue.
3. Evite a água parada: Coloque areia na terceira garrafa, que funcionará como prato. Assim, você impede que surjam na água focos de mosquito da dengue.
4. Pendure a horta: Escolha uma parede em que bata bastante sol e fixe os suportes, deixando 20 centímetros de espaço entre um e outro. Pendure as jardineiras a uma altura que permita às crianças ver as plantas.
Outra opção:

Se você preferir, pode montar sua hortinha utilizando outros modelos de suporte.
No mercado existem vários tipos. Outra opção é pendurar as garrafas com cordas finas, que são mais baratas. Para deixar os vasos ainda mais bonitos, pinte-os com tinta acrílica, como o da foto ao lado.
Outra dica interessante da Gilda Lima, lá do Multiply, é que se pode plantar pimentões, a partir das sementes que descascamos! Eu aqui, planto tomates e vou tentar plantar nesses vasinhos estilosos também! Abriu a geladeira e o tempero acabou ou está murcho? Não tem problema, vamos pegar lá na horta da varanda!
Fonte: http://novaescola.abril.com.br
•Cores: montar painéis de flores coloridas, naturais ou em papel coloridas com materiais diversos como: cola colorida, papel picado, bolinhas de papel, giz de cera, tinta, ...
•Animais: modelar bichinhos com massinha de modelar e/ou argila.
•Levar um ou mais bichinhos para a escola. Pode-se criar o dia do bichinho, onde cada criança poderá trazer seu bichinho de estimação, previamente combinado com pais e responsáveis, de forma organizada, a fim de manter o bem estar dos animais.
•Explorar texturas com desenhos de animais, como por exemplo, colar algodão no desenho de uma ovelha ou lã no desenho de um cachorro.
•Relacionar animais com seu habitat. Pode ser com atividades de ligar.
•Solicitar que as crianças tragam animais de brinquedo e explorar quantidades, tamanhos, cores...
•Confeccionar vaquinha com rolha de garrafa de vinho e palitos de dentes.
•Músicas: Imitando os animais, A pulga e o percevejo, Sou um jacaré, O sapo não lava o pé, etc.
•Histórias: Dona baratinha, três porquinhos, O patinho feio, etc.
•Inglês: nomes de animais como, DOG, CAT, LION, RABBIT, etc.
•Atividades no pátio: coelho sai da toca, cada macaco no seu galho, etc.
•Explorar a reciclagem, debatendo sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e do reaproveitamento da produção de lixo.
SUGESTÕES DE RECICLAGEM:
Jogos e Brinquedos - Materiais Reciclados
Material: latas e tampas
Objetivos:
•Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motor, percepção tátil, visual e auditiva.
•Promover a socialização e alegria.
Interdisciplinaridades possíveis: Linguagem, Arte, Movimento, Matemática, Música.
Conteúdos indicados: geometria, trajetória, força, volume, espaço geográfico, corpo humano, equilíbrio, esquema corporal, memória, noção temporal, noção de lateralidade.
Valores e Atitudes Possíveis: Atenção, concentração, persistência, paciência, autocontrole, autoconfiança, respeito às regras, respeito as diferenças, prudência, consciência corporal, espírito de equipe.
Atividades:
1 – Boliche: Os educandos com a ajuda da professora fazem montes de latas, recebem uma bola e de um determinado local tentam acertar e derrubar a pilha de latas rolando a bola.
2 – Estafetas de bastões e latas: Os alunos em fila, o primeiro com dois bastões e uma lata, um em casa mão para empurrar a lata que está no chão, devendo levá-los a um ponto predeterminado. Após ter ido e voltado, entrega ao segundo da fila, continuando o jogo até que todos tenham participado, a coluna que terminar primeiro vence.
3 – Estafetas de encher latas: O professor previamente colocará em uma das extremidades do espaço uma lata vazia para casa grupo de participantes. Todas as latas deverão ser idênticas. No meio do espaço, colocará um balde contendo água até sua metade (ou vários). Os participantes estarão divididos em grupos. Cada grupo formará uma coluna, correrá até o balde e encherá o sua lata pequena, correndo até a lata que está vazia, despejando a água sem usar a outra mão (a que não segura o copo).feito isso, voltará para sua coluna. Ao passar por seu colega, deverá tocá-lo e este partirá, repetindo as atitudes do anterior. Vencerá a equipe que terminar primeiro.
4 – Lata Barulhenta: A uma distancia de da linha de saída coloca-se três cadeiras, uma distante da outra. Ao sinal do professor, a primeira criança da fila sai chutando a lata com os pés, passa-a por trás da primeira cadeira, passa por baixo da segunda cadeira e dá uma volta na terceira cadeira, voltando pelo mesmo percurso até a linha de saída conduzindo a lata e entregando ao amigo da fila.
5 - Pé de lata: A professora fará dois furos no fundo de duas latas de tamanhos iguais e prenderá o barbante, de modo que dê altura aos braços da criança. O aluno terá que se equilibrar sobre as latas e cumprir um percurso.
6 – Ache o par:
A) percepção tátil: o professor confeccionará pares de latas com diferentes texturas e da mesma cor, os alunos deverão encontrar o par correto por meio do tátil.
B) percepção auditiva: o professor confeccionará pares de latas com diferentes sons e da mesma cor, os alunos deverão encontrar o par correto distinguindo o som.
7 – A boneca de lata:
A)Primeiro dançar a música fazendo os movimentos pedidos.
B)Incentivar as crianças a construírem sua própria boneca. (esquema: cabeça: lata de molho ou atum, corpo: lata de leite ou Nescau, pernas e braços barbante e lã para os cabelos)
8 – Escravos de Jô: Ao som da música as crianças terão que por ou tirar o pé de cima da lata.
9 – Percurso: As crianças terão que andar por um percurso feito com a latas e ao comando da professora irão para frente, para trás, pulando, engatinhando, sem encostar nas latas.
10 - Derruba latas: Sobre uma mesa estarão latas vazias de refrigerante formando uma pirâmide. Terá uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante recebe três bolinhas, para fazer três tentativas. Será anotado o número de latas derrubadas em cada tentativa.
11 - Acerte as tampinhas nas latas da mesma cor: Arruma-se as latas no chão com pelo menos um palmo de distância entre elas. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante terá várias tampinhas para fazer tentativas. Vence quem acertar mais tampinhas dentro das latas da mesma cor das tampinhas.
12 – Agrupamento: As crianças terão que verificar quantos grupos de tampinhas da cor de seu time poderão ser agrupadas, de forma que facilite a sua contagem.
13 – Quebra-cabeça: O professor confeccionará um quebra cabeça com figura do corpo humano, os alunos montarão a figura empilhando as latas.
14 – Jogo da memória: O professor confeccionará o jogo com tampas de latas e os alunos brincarão encontrando o par.
15 – Pegar a bola: O aluno deverá pegar a bola com a lata, que o professor jogará sempre de maneira diferente, ora de um lado, ora de outro, levando o aluno a ter movimentos diferentes.
13 – Bandinha: Cada grupo terá que formar uma banda e apresentar música com ritmos, com instrumentos que confeccionaram anteriormente (chocalhos com diferentes tipos de grãos dentro, pandeiro, latas como tambor, bateria, bumbo com lata de tinta e uma baqueta grande, xilofone com várias latas cada uma com uma quantidade de água, pratos com tampas de panela).
A partir de 1 ano:
1 – Empilhar latas: Os alunos deverão empilhar diferentes latas testando as diversas possibilidades.
2 – Faz de conta: O professor confeccionará com latas para os alunos: Mesa, cadeira, armário, sofá e carrinhos que enriquecerão o jogo de faz de conta.
OUTRAS IDEIAS:
ESTOJO ESCOLAR
MATERIAL UTILIZADO:
frasco de detergente (dois)
tesoura
cola
gravuras ou tintas para decorar
MONTAGEM:
1.Retire o rótulo do frasco. Com a tesoura elimine a parte da curvatura
2.Lave muito bem o frasco
3.No outro frasco corte a parte inferior, lave. Esta parte será a tampa do estojo.
4.Encaixe a tampa no estojo.
5.Para decorar: usar tinta, esmalte, guache, adesivo, etc.
PORTA COTONETE / ALGODÃO
MATERIAL UTILIZADO:
dois frascos resistentes de detergente.
Tesoura
MONTAGEM:
1.Retire os rótulos do frasco. Com a tesoura corte a parte inferior de um dos frascos, lave muito bem. Esta parte será a tampa do porta cotonete.
2.No outro frasco corte no tamanho desejado. (um pouco acima do tamanho de um cotonete).
3.Encaixe a tampa no porta cotonete.
4.Decore da forma que desejar.
MOSAICO DE REVISTA
MATERIAL UTILIZADO:
revistas.
cola branca
verniz
uma peça qualquer.
MONTAGEM:
1.Utilize revistas que possuem cores vivas. Rasgue pedaços coloridos das páginas da revista.
2.Passe cola em pequenas áreas da peça e deite sobre ela os pedaços de papéis rasgados. Cuidado para o papel não enrugar, alise a medida que for colando.
3.Deixe secar bem.
4.Dê uma demão de verniz em toda a peça.
BAÚ
MATERIAL UTILIZADO:
Caixas de diferentes tamanhos e formas;
papelão;
papelão ondulado;
cola;
pincel;
tesoura;
lápis;
régua;
Para a decoração: Figuras diversas; fita, retalho de tecido, etc.
MONTAGEM:
1- Com a tesoura, recortar a tampa superior (frente e fundos) nº 1 e 2.
2- Nas tampas laterais, com um lápis ou caneta fazer o formato do baú e recortar nº 3 e 4.
3- Recortar, papelão ondulado para forrar a caixa por dentro e por fora (todos os lados).
4- Passar cola na caixa e colar o papelão ondulado.
5- Dar o acabamento com o enfeite desejado.

Projeto: Gripe A? Nem pensar!

JUSTIFICATIVA: Atualmente, os meios de comunicação têm divulgado notícias sobre a nova gripe, inicialmente chamada de gripe suína e agora denominada gripe A. Vale lembrar que as crianças estão em contato com diferentes informações vinculadas pela mídia, interpretam e criam representações a partir delas. Torna-se função da escola contribuir para que as crianças possam compreender a realidade em que vivem. A sequência didática a seguir sugere uma discussão sobre as diversas formas de propagação de doenças a fim de esclarecer porque a gripe A exige medidas mais rigorosas. As epidemias acontecem quando há um rápido aumento no número de casos de contaminação em um curto período de tempo. As principais formas de se contrair uma doença infecciosa são por meio do ar, ingestão de água ou alimentos contaminados e contato direto com algum animal infectado. A dengue é um tema interessante para se iniciar uma conversa sobre formas de contágio. Com isso, os alunos podem também comparar a prevenção de diversas doenças e estabelecer relações entre elas, como agente causador da enfermidade e formas de contágio.
OBJETIVOS:
•Compreender algumas formas de propagação de doenças.
•Discutir atitudes para evitar uma epidemia.
•Conhecer a existência de microrganismos como vírus, bactérias e protozoários.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
•Inicie a atividade da aula investigando o que seus alunos conhecem sobre doenças infecciosas.
•Registre as doenças, pois irá ajudá-la em discussões e comparações futuras. Informe aos alunos que essas são as doenças que costumam causar a contaminação de um grande número de pessoas e que geralmente são as principais causas de epidemias.
•Roda de conversas:
Faça perguntas como: É comum várias pessoas ficarem doentes no mesmo período de tempo? Por que isso acontece? Vocês conhecem algumas formas de proliferação de doenças? A dengue, por exemplo, como ela se espalha na população? A partir dessa conversa inicial, é possível perceber se seus alunos conhecem algumas formas de contaminação e se sabem que os microrganismos são os principais causadores de doenças. Você pode voltar à lista inicial para investigar que conhecimentos a turma tem sobre as formas de contaminação dessas enfermidades. Para estimular os alunos, procure fazer perguntas provocativas: Como é possível evitar essas doenças? Por que essa nova gripe se espalha com mais facilidade entre as pessoas? Que hábitos devemos evitar para não contraí-la?
•Trazer panfletos de divulgação e campanha ou matérias de jornal para análise em sala de aula é uma estratégia que pode ajudá-lo a apresentar ou aprofundar essa discussão.
•Faça uma relação entre algumas doenças contagiosas que as crianças já conhecem: Gripe comum, Gripe H1N1 e Dengue.
•É importante esclarecer que, para algumas dessas doenças, e também para muitas outras, existem vacinas, isto é, são passíveis de prevenção. As vacinas associadas às medidas de profilaxia são a maneira mais eficiente de evitar a contaminação.
•Discuta com os alunos as formas de prevenção. No caso da gripe A, evitar o contato com pessoas infectadas e lavar bem as mãos são boas maneiras de escapar da doença. Ao espirrar ou tossir, uma pessoa espalha no ambiente milhares de gotículas de saliva e cada uma delas pode conter muitos vírus Influenza, causadores da gripe. Algumas dessas gotículas podem contaminar uma pessoa saudável ao serem levadas pelo ar para as vias respiratórias.
•Construa com os alunos pequenos cartazes: as formas de contágio e como se prevenir.
•Explore desenhos, vídeos e músicas.
•Algumas experiências legais:
Cultivando bactérias
Objetivo:
Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura.
Material:
para o meio de cultura:
1 pacote de gelatina incolor
1 xícara de caldo de carne
1 copo de água
Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar ao caldo de carne
para a experiência:
Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o meio de cultura cobrindo o fundo.
Cotonetes
Filme plástico
Etiquetas adesivas
Caneta
Procedimento
Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechados dentro dos tênis!). Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 1 real. O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico. Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita. Depois de três dias, observe as alterações.
Explicação
Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o desenvolvimento, os microorganismos se instalam e aparecem. Esse ambiente pode ser alimentos mal-embalados ou guardados em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele torna-se um excelente anfitrião para bactérias e fungos.
Pega-pega contra os germes
Objetivo
Analisar o funcionamento do sistema imunológico, como o corpo se cura e como as doenças ocorrem.
Material (para 30 alunos)
10 cartões retangulares brancos representando os anticorpos
15 cartões retangulares coloridos representando os antígenos (microorganismos invasores)
5 cartões coloridos com formatos diferentes dos anteriores
Observação
Você pode trabalhar com doenças causadas por vírus e/ou bactérias.
Procedimento
Distribua os cartões entre os alunos. Os que estão com cartões brancos procuram os colegas que estão com cartões coloridos. Cada aluno dono de cartão branco pode encontrar somente um aluno de cartão colorido. Depois que os pares são formados, pare a brincadeira e converse com os alunos sobre a simulação do sistema imunológico que acabaram de fazer.
Explicação
Os cartões brancos representam os anticorpos, que têm a função de combater os diversos antígenos, causadores de doenças. Para cada antígeno existe um anticorpo. Quando o aluno com cartão branco encontra o colega com cartão colorido do mesmo formato, representa a vitória do corpo sobre o germe.
Mas, quando o par é formado por cartões com formatos diferentes, está representado que o organismo não conseguiu produzir o anticorpo necessário ou não produziu em quantidade suficiente para combater aquela doença.
Estragando o mingau
Objetivo
Perceber a necessidade de guardar bem os alimentos para que eles não se contaminem.
Material
5 copinhos de café numerados
1 saco plástico ou filme plástico
2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha
1 colher de óleo
1 colher de sopa
1 panela pequena
1 copo de vidro
1 colher de vinagre
água
Procedimento
Prepare o mingau com o amido de milho e um copo de água. Misture bem e leve ao fogo até engrossar. Coloque o mingau ainda quente até a metade dos copinhos. Deixe o copo 1 aberto, em cima da pia do laboratório. Cubra o 2 com o filme plástico, vede-o, e deixe-o também sobre a pia. O 3 é completado com óleo e o 4, com vinagre. O 5 é colocado na geladeira, sem cobertura. Observe com a turma em qual mingau apareceram as primeiras alterações. Depois de uma semana, peça a todos para descrever a aparência de cada copo e fazer desenhos coloridos, seguindo o que viram nos copinhos.
Explicação
A temperatura alta, usada no cozimento do mingau, matou os microorganismos. Já o calor que ultrapassa os 30 graus Celsius deixa o ambiente propício para a proliferação de micróbios, que se depositam no mingau deixado ao ar livre.
Observe o que acontece com cada copo de mingau.

1. É o que apresenta mais alteração, pois ficou na temperatura ambiente e sem proteção, exposto aos microorganismos. 2. Está menos estragado que o primeiro, porque o filme plástico impede que os micróbios se depositem sobre ele. 3. O óleo funciona como cobertura ou embalagem, impedindo qualquer contato com o ar e, por conseqüência, com os micróbios. 4. A acidez do vinagre impede o aparecimento de microorganismos (é o princípio de preparação de algumas conservas). 5. As baixas temperaturas são as que mais retardam o aparecimento de fungos, por isso a geladeira é o melhor lugar para conservar alimentos.
•Sugiro visitar os sites:
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/como-ensinar-microbiologia-426117.shtml
http://www.youtube.com/watch?v=LiqAPwlgXIk&feature=fvw
http://www.youtube.com/watch?v=9eT3xYCxJKg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=qhq8EVezYRI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=1jeIFHmFkn8&feature=related
Entre outros.

Projeto: Aprendendo com os rótulos

JUSTIFICATIVA: As embalagens são portadores de textos que cumprem a função de informar. Dizem a composição do produto, que cuidados são exigidos para seu funcionamento e manutenção, data de validade, modo de usar e de armazenar o produto... Veiculam textos escritos curtos e utilizam imagens.
Ser capaz de compreender esses textos é fundamental para o exercício da cidadania e, se bem utilizados na alfabetização, podem trazer contribuições importantes também para os avanços dos alunos no processo de aquisição de procedimentos de leitor da escrita verbal e não-verbal.
Esta seqüência de trabalho centra-se em atividades de leituras baseadas numa proposta significativa de alfabetização. Visa, com isso, formar leitores e escritores, e não apenas decifradores do sistema.
Para organizar essa seqüência é preciso considerar:
•Os conhecimentos prévios dos alunos. Neste caso, o grau de familiaridade com esse tipo de texto. Ou seja, é preciso saber que conhecimentos os alunos já têm sobre as embalagens. O que imaginam que possa estar escrito e onde podemos encontrá-las.
•Os conhecimentos dos alunos sobre o sistema alfabético. Quais alunos já são capazes de ler e quais são capazes de antecipar o significado de uma mensagem apoiados em recursos como as imagens, por exemplo.- As características concretas do grupo. Como se trata de atividades que os alunos realizarão em grupos, saber o que os alunos já sabem é fundamental para organizar bons agrupamentos.
•As diferenças individuais. Possivelmente há diferenças no grupo em relação ao conhecimento sobre os textos com os quais se trabalhará. Conhecer e levar em conta esse conhecimento é importante para se definir quais resultados de aprendizagem podem ser esperados.
OBJETIVO: Utilizar estratégias de leitura, a fim de reconhecer textos apresentados em rótulos e embalagens, relacionando-os com o cotidiano, buscando no conhecimento prévio relações do texto com o produto.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
•Leve para a classe embalagens e etiquetas que você recortou. Se não for possível, faça reproduções (tire cópias de embalagens para manter as características originais do portador). Tente garantir embalagens e etiquetas de produtos que sejam comuns onde você mora.Isso é importante para que alunos possam antecipar significados. Se o produto não for conhecido esta antecipação ficará prejudicada.
Organize grupos.
Cada grupo recebe uma embalagem ou etiqueta.
As crianças devem identificar qual o produto e o que deve estar escrito.
Entregue a embalagem e peça ao grupo para responder:
Qual é o produto?
Para que ele serve?
O que deve estar escrito na embalagem?
Onde está o nome do produto? (Peça para que apontem).
Quais outras informações devem estar escritas?
Por que existem letras grandes e letras pequenas?
Peça para que colem a embalagem recebida no papel sulfite e apresente para a sala.
Como lição de casa, solicite aos grupos que procurem outras etiquetas e embalagens.
•Vamos achar a embalagem?
Recolha as embalagens trazidas pelos alunos.
Cole-as sobre um papel ou exponha na mesa.
Organize um círculo com os alunos de forma que todos possam ver todas as embalagens. Diga à turma que todos vão participar de um jogo. Você diz o nome de um produto e as crianças devem procurar onde está a embalagem correspondente. Combine algumas atitudes com os alunos. Levantar a mão, por exemplo, quando achar. Se podem ou não levantar do lugar para procurar melhor. Se precisarem de dicas, devem pedi-las.Comece o jogo. Fale o nome do primeiro produto. Você pode também iniciar por dicas: “Serve para escovar o dente”; “ Usamos quando vamos lavar o cabelo”. Chame os alunos para pegar e embalagem. Explore as informações da embalagem. Verifique o prazo de validade e discuta por que essa informação aparece na etiqueta. Leia as informações sobre a composição e armazenamento do produto e todas outras informações importantes que estão na embalagem.
Discuta com os alunos o que pode acontecer com alguém que compra um produto sem ler a embalagem.Orientação: Durante o jogo, vá chamando os alunos. Para aqueles com menos informação dê dicas do tipo “Começa com a mesma letra do seu nome”, “ Tem seis letras”. Lição de casa: peça às crianças que perguntem aos adultos com quem mora se costumam ler as embalagens quando vão comprar algum produto.
•Agrupar as embalagens classificando como produtos de limpeza, higiene e alimentação.
•Agrupar as embalagens pela letra inicial, letra final, número de letras, etc.
•Montar o alfabeto de rótulos.
•Relacionar a letra inicial do rótulo com a letra do nome ou com outras palavras.
•Músicas. Ex.: “a formiguinha”
Fui no mercado comprar café
e a formiguinha subiu no meu pé.
Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a formiguinha não parava de subir.
Fui no mercado comprar batata roxa
e a formiguinha subiu na minha coxa.
Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a formiguinha não parava de subir.
Fui no mercado comprar limão
e a formiguinha subiu na minha mão.
Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a formiguinha não parava de subir.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Projeto Profissões: o trabalho dignifica o homem

JUSTIFICATIVA: Considerando a política da educação complementar que valoriza os temas transversais, o tema Profissões busca propor discussões que valorizem os diferentes tipos de trabalho como forma de expressão cultural. Com esses pressupostos a serem estudados, a criança passará a conhecer o perfil do profissional no mercado de trabalho atual, as diversidades de profissões e suas contribuições na sociedade, favorecendo a construção da identidade pessoal com novas perspectivas e projetos de vida.
OBJETIVO: Proporcionar às crianças conhecerem a diversidade das profissões e valorizá-las nos diferentes espaços e épocas, despertando o interesse por uma melhor qualidade de vida, através da escolha consciente da profissão.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
•Roda de conversas: Quem sou? O que quero ser quando crescer? Que profissões conheço? Qual a função de cada uma? O que as diferencia das outras?
•Trazer objetos que caracterizem diferentes profissões. Pode-se criar um baú. Apresente à turma o baú, tire os objetos de dentro dele e deixe que as crianças os relacionem com as ocupações listadas anteriormente.
•Mural de figuras e/ou desenhos.
•Entrevistas com o papai e a mamãe: Qual a profissão de cada um? O que fazem?
•Convidar um pai e/ou uma mãe de diferentes profissões para palestra em sala de aula.
•Poemas e músicas:
Em roda de conversa utilizar a mímica para cantar a canção ou ler os versos. Vão-se mudando o nome das profissões e fazendo gestos enquanto cantam.
Comentar sobre cada personagem das canções, apresentando o nome da profissão. Fazer um levantamento do conhecimento prévio dos alunos, perguntando: O que ele faz? Em que lugar trabalha? O que utiliza em seu trabalho? Listar os nomes das profissões no quadro.
Pedir aos alunos que façam um desenho sobre a profissão de que mais gostam.
VAMOS CANTAR:
Passa, passa gavião
Todo mundo é bom!
A costureira faz assim
A costureira faz assim,
Assim, assim, assim, assim!
Passa, passa gavião
Todo mundo é bom!
O motorista faz assim
O motorista faz assim,
Assim, assim, assim, assim!
Passa, passa gavião
Todo mundo é bom!
A professora faz assim
A professora faz assim,
Assim, assim, assim, assim!
(médico/piloto/dentista/etc.)
•Livro das profissões:
Em roda de conversa perguntar aos alunos qual a profissão de seus pais. Escreva no quadro, com letra de imprensa maiúscula.
Comentar com a turma sobre cada profissional: O que ele faz? Em que lugar trabalha? O que utiliza em seu trabalho? Perguntar que outras profissões eles conhecem e explicar como cada uma delas contribui para a vida em sociedade. Trabalhar o sentido de utilidade das profissões e satisfação pessoal no trabalho, como valor.
Elaborar com os alunos o Livro das Profissões para que possam registrar por meio de desenhos ou palavras, as profissões de seus pais, aquelas de que mais gostam e as demais, com seus objetos e ferramentas principais. Se for preciso, o professor pode atuar como escriba dos alunos.
•Jogos e brincadeiras:
Sentados em roda, motivar os alunos para a brincadeira. A professora diz: "Estou pensando em alguém que faz pão". Os alunos tentam adivinhar e dizer o nome da profissão. Quando alguém acertar, a professora deve escrever na quadro o nome da profissão, em letra de imprensa maiúscula. O jogo continua, com o aluno seguinte, na roda.
Sugestões: Apaga o fogo; vende jornal; trabalha na feira; pinta casas; conserta sapatos; cuida dos doentes; Faz comida; ensina crianças etc.
•SUGESTÃO: Discuta a questão do trabalho infantil com seus alunos. Pergunte aos alunos se eles conhecem alguma criança que trabalha. Se ela estuda também ou só trabalha. Questione-os a respeito do que acham ser o correto: trabalhar ou estudar?
AVALIAÇÃO: A avaliação será contínua, no decorrer do projeto, verificando a participação, competências, protagonismo, mudanças de atitude na interação relacional e em relação à perspectiva de um projeto de vida através de metas estabelecidas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Projeto Mães

JUSTIFICATIVA: O tema Dia das Mães realmente é maravilhoso para se trabalhar, não há aquela criança que não fique empolgada quando fala da mamãe. Porém não podemos nos esquecer que podem acontecer casos em que um ou outro não mora com a mãe, sendo responsabilidade da avó ou da tia, ou até mesmo de outras pessoas. Cabe a nós motivarmos nossas crianças e lhes mostrar motivos para participarem do projeto.
OBJETIVO: Sensibilizar os alunos sobre a importância de comemorarmos o dia das mães, reconhecendo a importância da figura da mãe no desenvolvimento do caráter humano, estimulando a afetividade, a fim de ampliar suas relações, proporcionando momentos de reflexão sobre os diversos contextos familiares, através de atividades que desenvolvam a criatividade, a motricidade, a imaginação, a curiosidade e a criticidade.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
•Conversas informais: Com quem você mora? Qual o nome da mãe ou responsável? Como é a rotina da mamãe? A mamãe trabalha? Qual sua profissão? Por que temos que respeitá-la?;
•Histórias;
•Músicas;
•Cartazes com recortes de revistas (figuras de mães);
•Cartazes com recortes de encartes (presente para mamãe);
•Confecção de livro de receitas;
•Confecção de um livrinho para a mamãe;
•Confecção de uma boneca que representará a mamãe;
•Confecção de um presente para a mamãe com material reciclado;
•Produção artística (retrato da mãe, com tinta têmpera);
•Letrinhas do nome da mamãe: Quais são? Quantas são?
•Palavra MÃE: Quantas letras tem? Quais são? Vamos escrever? Colar bolinhas de papel nas letras. Colar papel rasgado. Pintar com cola colorida. Colar palitos ou canudinhos.
•Atividades com caixas de presente: Quantas são? Que tamanhos? Que cores?
•Poemas e teatro para apresentar.
DICA: Explorar muito o material disponível na escola e pesquisar atividades que desenvolvam as habilidades motoras das crianças.
AVALIAÇÃO: Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.

Bom Trabalho!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Projeto Índios

JUSTIFICATIVA: Aproveitar datas comemorativas para desenvolver pequenos projetos pode ser muito interessante, mas é preciso pensar qual significado terá para os alunos e o que podem aprender com isso. Os índios são muito importantes na formação do povo brasileiro. Muitos dos nossos hábitos, dos alimentos que consumimos e das palavras que usamos são de origem indígena. Conhecê-los é, antes de qualquer coisa, conhecer nossa cultura.
OBJETIVO: Conhecer elementos da cultura indígena, tais como costumes, alimentação, vocabulário, vestuário, etc., a fim de compreender um pouco da origem dos nossos próprios costumes.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
•Roda de conversas: "O que é" o Índio? (trabalhar o conceito de cidadania, se ele é "gente" então devemos usar: Quem é o índio?). A partir das respostas induzir outras questões que possam levantar: onde vive, como se veste, qual é seu trabalho, porque se pinta, o que come, como são as crianças, quais são as brincadeiras, se estudam, como tratam as doenças, etc. Não interferir nas respostas, apenas administrar eventuais conflitos. Pode-se anotar todas as impressões das crianças sobre a cultura indígena em uma cartolina e fixar em local visível.
•Oficina de criação: Propor aos alunos que pintem macarrões furadinhos e façam colares, pulseiras, cintos e tornozeleiras imitando arte indígena. Para fazer um cocar é só colar penas coloridas entre os macarrões. (pode-se trabalhar as cores com os macarrões).
•Proponha uma pesquisa (nomes e significados) referente às contribuições indígenas no nosso vocabulário. Não é necessário destrinchar todos os nomes, estes são apenas sugestões para a pesquisa e informação ao professor, pode-se sugerir que pesquisem com os pais estas palavras, que tragam de casa as palavras com origem indígena e seu significado.
Nome de pessoas: Iara, Jandira, Jaci, Jacira, Bartira, Moema, Moacir, Ubiratã.
Nome de animais: jacu, jacaré, jacutinga, tamanduá, guará, tatu, jaracuçu, mandi, tracajá, nhambu, jaó, canguçu.
Nome de lugares e rios: Pará, Curitiba, Abaeté, Tietê, Jacareacanga, Juquitiba, Jurupari, Jurumirim, Anhangabaú, Iguaçu, Igarapé, Igaratá, potiguar, carioca.
•Vídeos ou filmes.
•Músicas, ex: Os indiozinhos.
•Distribuir aos alunos folhas com o desenho dos dez indiozinhos e o jacaré, ou, confeccionar indiozinhos com prendedores. Colorir uma folha de oficio na cor azul representando um lago. Confeccionar um barco de papel e colocar os indiozinhos dentro do barco enquanto cantam a música. Colar o barco na folha pintada de azul.
•Confeccionar ocas com papel Kraft ou argila. Utilizar materiais naturais como galhos secos, folhas e pedrinhas.
•Bolinhos de mandioca de forno
INGREDIENTES:
750 g de mandioca cozida, sem as fibras
5 colheres (sopa) de farinha de trigo
3 ovos
1 colher (sopa) de margarina
2 colheres (sopa) de salsa picada
Sal a gosto
6 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
MODO DE PREPARO:
Amassar a mandioca como para purê, misturar todos os ingredientes, exceto o queijo parmesão. Em uma assadeira untada, polvilhar metade do queijo ralado. Pingar a massa com uma colher de sopa e polvilhar
novamente o queijo ralado sobre os bolinhos. Levar para assar em forno médio, pré - aquecido. Se precisar virar os bolinhos para assar do outro lado. O tempo varia de acordo com o forno.
•Confeccionar instrumentos musicais como o chocalho, por exemplo, com garrafa pet e pedrinhas ou sementes.
•Confeccionar vasos de argila ou cestos de jornal.
•Brincadeiras:
O cacique mandou.
Material: um cocar.
Em círculo e um aluno no centro usando um cocar, representando um cacique, terá que ordenar algo para o restante da turma fazer, por exemplo: “cacique quer que índios pulem com um pé só”. Após ele escolherá outro para ser o cacique e passará o cocar. Assim sucessivamente.
Circuito de Habilidades Motoras - Explorando a Floresta!
Conversa inicial: Onde o índio vive? O que podemos encontrar na mata? O que vamos encontrar na nossa mata.
1. Ponte:
Material: Banco. Tarefa: Atravessar o banco de várias formas. Dica de equilíbrio: afastar os braços
2. Rio:
Material: Colchonetes. Tarefa: Saltar para o lado oposto sem molhar o pé (pisar no colchonete)
Dica de impulsão: usar o braço. Dica de aterrisagem: fazer a cadeirinha (flexionar os joelhos)
3. Árvores com frutas:
Material: Objetos pendurados, bolinhas de tênis. Tarefa: Acertar os objetos (frutas na árvore) com as bolinhas. Dica para arremesso: estender o braço. Dica para acertar o alvo: olhar para o alvo
4. Teia de aranha:
Material: corda elástica. Tarefa: Passar por baixo, por cima da teia de aranha (corda elástica trançada) sem tocá-la. Dica de execução: fazer devagar.
5. Caminho da onça:
Material: Cordas, arcos e cones. Tarefa: Percorrer o caminho da onça passando sobre a corda sinuosa, pisando sobre as pedras (arcos) e fazendo zig-zag nas árvores (cones).
Obs: As dicas apresentadas são apenas exemplos. Elas deverão ser dadas de acordo com as necessidades das crianças.
Conversa final: O que aprendemos? Qual lugar da nossa floresta foi mais fácil? E qual foi mais difícil?
A Brincadeira do Sapo Taroké
Brincadeira dos índios Tukano - Alto Rio Negro, AM
O Tuxáua (chefe) Sapo reúne seus parentes numa fila em sua aldeia, para perguntar o que cada um quer comer. Os sapos só podem responder mosquitos (carapanã). Aqueles que falarem outros alimentos como frutas (cuki, uacu e umari) ganham veneno do Tuxáua Sapo e morrem. Só sobreviverão os que acertarem a verdadeira alimentação dos sapos: os insetos. Como prêmio, os vencedores farão parte do grupo do chefe.
O Jogo do Uiraçu (Gavião)
Brincadeira dos índios Canela - Barra do Corda, MA
Uma criança representa o gavião e as outras formam uma fila, começando pelos mais altos. Cada criança abraça forte o colega da frente, com os dois braços passando por baixo dos braços do colega. O gavião, solto, grita "Piu" (tenho fome). O primeiro da fila mostra suas pernas "Tu senan síni?" (quer isto?). O gavião diz "É pelá" a todas elas, menos para a última a quem diz "Iná!" (sim); e sai correndo atrás dela. O grupo, sempre abraçado, tenta cercar a ave. Se o gavião agarrar a criança, leva-a para o seu ninho. O jogo continua até que o animal agarre todas as outras crianças maiores de acordo com a ordem.
•Leitura de lendas:
A Vitória-Régia
As lagoas e os lagos amazônicos são os espelhos naturais da vaidosa Iaci, a lua. As cunhãs (índias) e as caboclas ao vê-la refletida sentiam toda a inspiração para o amor. Ficavam então no alto das colinas esperando pelo aparecimento da lua, e que com o contato de sua luz lhes chegasse o amor redentor e elas pudessem subir ao céu transformadas em estrelas.
Um belo dia... uma linda cabocla, tomada pelo amor, resolveu que era chegado o momento de transformar-se em estrela. E com este intuito subiu à mais alta colina, esperando poder tocar a lua Iaci e assim concretizar o seu desejo. Mas... ao chegar ao cimo da colina viu a lua Iaci refletida na grande lagoa e pensou que estava a banhar-se... Na ânsia de tocar Iaci para realizar o seu sonho de amor, a bela cabocla lançou-se às águas da lagoa... E ao que pensou tocá-la, afundou, sumindo nas águas...
E a lua Iaci, condoída com o infortúnio de tão bela jovem e não podendo satisfazer seu desejo de levá-la para o céu em forma de estrela, transformou-a na bela estrela das águas, a linda planta aquática que é a Vitória Régia... cuja beleza e perfume são inconfundíveis. Dizem que o local onde o fato aconteceu é o lago Espelho da Lua, situado no município de Faro, na região do Baixo Amazonas Paraense...
Yara - a rainha das águas
Yara, a jovem Tupi, era a mais formosa mulher das tribos que habitavam ao longo do rio Amazonas. Por sua doçura, todos os animais e as plantas a amavam. Mantinha-se, entretanto, indiferente aos muitos admiradores da tribo. Numa tarde de verão, mesmo após o Sol se pôr, Yara permanecia no banho, quando foi surpreendida por um grupo de homens estranhos. Sem condições de fugir, a jovem foi agarrada e amordaçada. Acabou por desmaiar, sendo, mesmo assim, violentada e atirada ao rio. O espírito das águas transformou o corpo de Yara num ser duplo. Continuaria humana da cintura para cima, tornando-se peixe no restante. Yara passou a ser uma sereia, cujo canto atrai os homens de maneira irresistível. Ao verem a linda criatura, eles se aproximam dela, que os abraça e os arrasta às profundezas, de onde nunca mais voltarão.
Guaraná – a essência dos frutos
Aguiry era um alegre indiozinho, que alimentava-se somente de frutas. Todos os dias saía pela floresta à procura delas, trazendo-as num cesto para distribuí-Ias entre seus amigos. Certo dia, Aguiry perdeu-se na mata por afastar-se demais da aldeia. Jurupari, o demônio das trevas, vagava pela floresta. Tinha corpo de morcego, bico de coruja e também alimentava-se de frutas. Ao encontrar o índio ao lado do cesto, não hesitou em atacá-lo. Os índios encontram-no morto ao lado do cesto vazio. Tupã, o Deus do Bem, ordenou que retirassem os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando mais fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de guaraná.
CURIOSIDADES:
•Medicina:
Nas tribos indígenas, a medicina é geralmente assunto dos feiticeiros, ou pajés. Os índios acreditam que as doenças são causadas por feitiços ou por espíritos maus. Cada grupo tem sua própria medicina, onde plantas, sementes e flores são usadas no doente em meio a rituais místicos. Os xamãs, por exemplo, formam uma categoria especial de pajés que pode entrar em êxtase. Nesse estado, a alma se afastaria do corpo e percorreria lugares distantes.
Os não-índios estão percebendo que muitas das plantas usadas pelos xamãs (um tipo especial de pajé que pode entrar em êxtase) são boas para curar certas doenças. Laboratórios nacionais e estrangeiros estão agora pesquisando e usando essas plantas para fazer remédios.
•Instrumentos musicais:
Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho (ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com casca de tartaruga), as trombetas de cuia e os bastões de ritmo. Vejam outros: Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer o instrumento, os índios pegam uma cabaça e colocam dentro dela pequenas pedras e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo de madeira e o enfeitam com penas.
Pau-de-chuva - instrumento de percussão, feito com um longo canudo de madeira onde se colocam várias sementes. Quando o índio mexe o instrumento, o canudo faz um som que é exatamente igual ao das chuvas das florestas da Amazônia - daí o nome "pau de chuva".
•Cestaria:
A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se trançam fibras vegetais. Com as fibras, os índios produzem cestos para transportar coisas e armazená-las, além de trançar pulseiras, cintos, colares, fazer armadilhas de pesca e muito mais. Cada povo indígena tem um tipo de cestaria; e cada cesto tem um formato diverso, de acordo com sua função. Por exemplo, os cestos para transportar cargas têm uma alça para pendurar na testa, base retangular e borda redonda. Algumas tribos acreditam que fazer cestos é tarefa dos homens - mas que são as mulheres que devem usá-los! Esse é o caso dos Wayana e Apalaí, que vivem no Pará. Em outras sociedades, homens e mulheres trabalham fazendo os cestos. É o caso dos Guaranis, que vivem em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. As fibras usadas na cestaria indígena também variam: usa-se a taquara, o arbusto "arumã" e a folha de palmeira, entre outros.
•Armas:
O arco e flechas são usados para a caça, para a pesca e para a guerra, mas há outras armas, como o tacape, a borduna (tipo de cacete) e o chuço, que é uma haste de madeira longa com uma agulha de osso na ponta.
Algumas tribos também usam a zarabatana, uma arma perigosa, para caçar. É feita com um longo canudo oco de madeira, pelo qual são lançadas, com um forte sopro, pequena seta envenenada!
•Cerâmica:
Os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos etc.. Para fazer as peças, a mulher índia usa a argila e um "tempero" (areia, conchas ou cascas de árvore trituradas), para tornar a argila melhor de ser trabalhada. Depois, a índia faz com a massa vários rolinhos, espécies de minhocas compridas, que ela coloca uns em cima dos outros, em círculo, formando o vaso. Com instrumentos variados, a índia alisa a superfície do vaso, unindo os rolinhos.
Cada tribo tem uma maneira de dar acabamento às peças: umas as pintam, outras dão polimento - e assim por diante. O tratamento varia de acordo com a utilidade do objeto; e os desenhos que decoram as peças também variam de tribo para tribo. Depois de pronto, o vaso pode ser queimado ao ar livre (fica com uma cor alaranjada) ou em fornos de barro, fechados (nesse caso, a peça fica negra ou acinzentada).
Quem faz os vasos são, em geral, as mulheres. Mas, ao contrário do que se pensa, nem todas as tribos indígenas produzem cerâmica. E outras, que normalmente, produziam objetos de argila, pararam de fazê-lo depois de ter contato com os não-índios! Entre os índios que se destacam na cerâmica estão os Marubo, Tukano e Baniwa, do Amazonas; os Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul; os Waurá, do Mato Grosso; os Karajá, de Tocantins; e os Wai-Wai, do Pará, Roraima e Amapá.
•Influências:
O modo de viver dos índios influenciou muito os hábitos e o dia-a-dia de todos os brasileiros. Veja alguns exemplos: Descansar ou dormir em redes ou esteiras; Tomar banho todos os dias (esse era um hábito que os portugueses não tinham!); Comer farinha de mandioca, angu de farinha com pimenta, mingau de milho, batata doce, aipim, milho cozido e, ainda, a tapioca, um alimento comum em todo o Nordeste brasileiro; Usar chás feitos de plantas especiais, colhidas no mato, para tratar doenças; Ficar de cócoras. Várias palavras que usamos normalmente vêm de línguas indígenas, como jacaré, caju, mandioca, tatu e arapuca. Além disso, muitas lendas do folclore brasileiro vêm dos índios, como a do curupira, da caipora e do boto.
•Brincadeira e crianças:
Através de brincadeiras, as crianças indígenas aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação: cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do seu povo e de seus costumes.
AVALIAÇÃO:
Registro realizado a partir de observações feitas pelo professor durante as atividades e das falas das crianças, principalmente durante as rodas de conversa.

ATIVIDADE REALIZADA POR UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLA:

Com o auxílio da professora, os educandos confeccionaram o barquinho de papel. Para esta atividade, foi utilizado folha de encarte de supermercado, promovendo a reciclagem. Na segunda etapa da atividades, os alunos pintaram uma folha toda de azul, simbolizando o rio, após, colaram o barquinho no "rio". Na terceira etapa, recortaram um círculo, colaram o cabelinho do índio e desenharam o rosto, colando o indiozinho no barco.
Depois de tudo pronto e devidamente montado, os educandos puderam brincar com a sua atividade, cantando a música "10 indiozinhos".